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Nutrição de Cães e Gatos - Animal com Gastrenterite, Colite e/ou Linfangiectasia

Foto do escritor: Dra. BrubsDra. Brubs

Atualizado: 14 de jun. de 2022



1) CONSIDERAÇÕES GERAIS: É a forma mais comum de enteropatia inflamatória. Existem algumas raças mais predispostas, como Lundehund, Basenji, Setter irlandês (glúten), Wheaten terrier de pelo macio, Pastor alemão, Shar-pei e gatos de raças asiáticas. Mais comum em animais de meia-idade a mais idosos, mas acomete jovens também.


2) SINAIS CLÍNICOS: Os achados anamnésicos variam entre cães e gatos. Gatos – vômitos crônicos intermitentes constituem o sinal mais comum; diarreia crônica do intestino delgado é o segundo. Cães – diarreia crônica do intestino delgado é o mais comum; se apenas o estômago estiver envolvido, vômitos serão o sinal mais comum. Cães e gatos – anorexia e perda de peso crônica são comuns; ocasionalmente, observam-se hematoquezia, hematêmese e melena. Variam de animais perfeitamente normais a pacientes desidratados, caquéticos e deprimidos, dependendo da gravidade da doença e do órgão acometido.


3) CAUSAS E FATORES DE RISCO: A patogênese é provavelmente multifatorial e envolve interações complexa entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Agentes infecciosos – Microrganismos como Giardia, Salmonella, Campylobacter e microbiota gastrintestinal normal são implicados na patogênese. Agentes nutricionais – Proteínas da carne e do leite, aditivos alimentares, corantes artificiais, conservantes e glúten (trigo) podem contribuir para a inflamação crônica da mucosa.


4) DIAGNÓSTICO: O diagnóstico diferencial faz-se importante, podendo-se citar: hipersensibilidade alimentar e outras reações alimentares adversas, distúrbios metabólicos, neoplasia, doenças infecciosas e, em gatos, considerar hipertireoidismo, infecções virais sistêmicas (FeLV, FIV e PIF) e pancreatite crônica. Hemograma/bioquímica/urinálise geralmente são normais. Em gatos é recomendável a sorologia de T4 e FeLV/FIV/PIF/toxoplasmose para fazer a triagem de causas infecciosas para sinais gastrintestinais. Em relação aos métodos diagnóstico: Em primeiro lugar, pode-se tentar uma dieta hipoalergênica para descartar reações alimentares adversas; se os sinais desaparecerem, não haverá necessidade de testes diagnósticos adicionais; sempre realizar exame coprológico; o diagnóstico definitivo requer biopsia e histopatologia da mucosa, obtidas em geral por endoscopia

5) TRATAMENTO E MANEJO: Se o paciente estiver desidratado ou precisar de nada por via oral em virtude de vômitos intensos, um cristaloide, como Ringer lactato, será adequado; suplementação eletrolítica adicional poderá ser necessária na presença de alterações; se houver hipoalbuminemia grave, será recomendável a administração de coloides). Não há restrição de atividade. A terapia nutricional com dieta de eliminação é um componente essencial do tratamento. Pacientes com acometimento intestinal grave e enteropatia com perda de proteína talvez necessitem de nutrição parenteral total até a estabilidade. É recomendável o uso de dietas de alta digestibilidade e com restrição antigênica (com uma única fonte proteica) para minimizar as contribuições potenciais de reações alimentares adversas. Dietas altamente digeríveis diminuem a carga antigênica intestinal, ajudando com isso a diminuir a inflamação da mucosa; a terapia nutricional adequada pode contribuir para a remissão clínica e ser usada como uma dieta de manutenção. As dietas caseiras de eliminação constituem uma excelente opção. Na suspeita ou confirmação de alergia ou intolerância alimentar, evitar os demais tratamentos em questão e seguir estritamente as modificações da dieta.



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