Nutrição de Cães e Gatos - Animal com Anemia por Deficiência de Ferro
- Dra. Brubs
- 3 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de jun. de 2022

1) CONSIDERAÇÕES GERAIS: Surge quando as hemácias são produzidas sob a condição de disponibilidade limitada de ferro. A identificação é importante, pois leva o clínico ao processo patológico subjacente, que corresponde a uma perda sanguínea externa crônica. Razoavelmente comum em cães adultos e rara em gatos adultos (condição passageira em gatos filhotes, que se estabiliza após iniciarem a alimentação sólida).
2) SINAIS CLÍNICOS: Sinais de anemia (letargia, depressão, fraqueza, anorexia e taquipneia) e da doença adjacente. Melena intermitente com perda sanguínea gastrintestinal. Possível carga maciça de parasitas hematófagos (pulgas e vermes).
3) CAUSAS E FATORES DE RISCO: Qualquer forma de perda sanguínea externa crônica. A perda sanguínea ocorre mais frequentemente pelo trato gastrointestinal. Causas comuns são linfoma GI, ancilostomíase, neoplasia gástrica ou intestinal. Locais menos comuns de hemorragia são pele (infestação intensa por pulgas) e trato urinário.
4) DIAGNÓSTICO: Deve-se diferenciar de qualquer causa de anemia, particularmente hemorragia, anemia de doença inflamatória crônica e de desvio portossistêmico. O hemograma e as mensurações de ferro são os testes principais de diagnóstico. No hemograma o hematócrito costuma estar baixo, mas nem sempre, geralmente ente 10 – 40%. A anemia pode ser regenerativa ou arregenerativa. A microcitose é indicada por VCM normal baixo ou baixo, com alto volume de heterogeneidade. Alterações eritrocitárias podem ser observadas no esfregaço sanguíneo, como hipocromia (palidez central), lesões oxidativas e fragmentação. Pode ocorrer trombocitose. No bioquímico pode ocorrer hipoproteinemia. O teste de hipoferremia (ferro sérico < 70ug/dL) e da saturação de transferrina (< 15%) apoiam o diagnóstico. Pode ser realizado exame de flutuação de fezes para descartar a suspeita clínica de ancilostomíase e pesquisa de sangue oculto nas fezes ou de melena para detectar sangramento GI. Pode-se ainda realizar exame de diagnóstico por imagem.
5) TRATAMENTO E MANEJO: Identificar e corrigir a perda sanguínea crônica. Administrar ferro até que as caraterísticas hematológicas de deficiência desse elemento desapareçam. Em casos graves (hematócrito < 15%) pode-se realizar transfusão sanguínea.
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