1) CONSIDERAÇÕES GERAIS: Cardiopatia é uma designação genérica para todas as doenças do coração. As doenças do coração são muito comuns entre cães e gatos. De acordo com as estatísticas, 1 a cada 10 cães são afetados por alguma falha cardíaca durante sua vida. As doenças cardíacas são a segunda causa mais comum de morte em cães, sendo que acometem com maior frequência animais mais idosos, porém, podem aparecer em qualquer idade.
2) SINAIS CLÍNICOS: Os sinais clínicos mais comumente vistos (individualmente ou em conjunto) são: o animal fica facilmente cansado após o exercício, a língua e a gengiva ficam com coloração azulada após o exercício, pode ocorrer colapso repentino e prostração, dificuldade respiratória, tosse com expectoração, acúmulo de fluido nas pernas ou no abdômen.
3) CAUSAS E FATORES DE RISCO: Os problemas cardíacos ocorrem mais comumente atingindo duas regiões do coração: miocárdio ou válvulas. Podem ser congênitas (quando o animal já nasce com o problema) ou adquiridas. Os fatores de risco mais comumente relacionados aos problemas cardíacos são dieta inadequada, agravamento de doenças primárias sem tratamento, infecções, obesidade, sedentarismo, idade avançada e predisposição genética/racial.
4) DIAGNÓSTICO: O diagnóstico nem sempre é fácil, pois existem muitos tipos de problemas cardiovasculares. O diagnóstico pode ser realizado a partir de auscultação por um Médico Veterinário, eletrocardiograma, ecocardiograma e raio-x dependendo da alteração cardíaca existente. As doenças cardíacas podem ser classificadas em 4 classes de acordo com sua gravidade:
Classe 1 – Sem limitações de atividade física e a atividade física não causa sinais clínicos. Tem sopro.
Classe 2 – Pequena limitação no exercício e apenas atividades físicas mais intensas causam sinais clínicos. O paciente apresenta tosse, mas não sinais de ICC.
Classe 3 – Limitação física bastante visível e moderada atividade física já resulta em sinais clínicos decorrentes da ICC.
Classe 4 – Limitação extrema de atividade física e os sintomas estão quase sempre presentes na rotina do animal, pois há estágio avançado de ICC.
5) TRATAMENTO E MANEJO: Mudanças na dieta e no estilo de vida do paciente fazem uma diferença significante para o paciente cardiopata. Quanto mais sério for o problema cardíaco do animal, maior será a necessidade de mudanças na dieta e no estilo de vida do paciente. Por exemplo, se o pet for estágio de 1 a 2 serão necessárias pequenas alterações na sua dieta; já se o pet for estágio 3, 4 ou terminal, as mudanças na dieta serão bastante significativas. O tratamento consiste na soma da utilização de medicamentos, nutracêuticos, suplementos e dietas especiais para cada caso.
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